Derivação nas variações I a III das Variações Goldberg de J. S. Bach

Autores

  • Ariane Petri Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.52930/mt.v7i2.230

Resumo

O principal objetivo deste trabalho é a identificação e a descrição do trabalho derivativo ao qual uma célula apresentada na Ária, primeiro movimento das Variações Goldberg de J. S. Bach, é submetida nas variações I, II e III. Com ajuda do Modelo de Análise Derivativa (MDA) (Almada 2019; 2020; 2021) mapeamos o comportamento das transformações dentro dos movimentos e entre eles. O trabalho é baseado na hipótese de uma organização organicista da obra, entendendo que as conexões motívicas e derivativas são mais uma estratégia composicional garantindo coesão e diversidade dentro da obra com seus 32 movimentos.

Biografia do Autor

Ariane Petri, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Ariane Petri (ariane.petri@unirio.br) é bacharel em Fagote e licenciada em Música e em Letras Alemãs pelas Staatliche Hochschule für Musik Karlsruhe e Technische Universität Karlsruhe, Alemanha. Possui Mestrado em Música (Práticas Interpretativas) pela UNIRIO e atualmente cursa o doutorado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na linha Poéticas da Criação Musical com um trabalho sobre variação musical e intertextualidade, sendo orientada pelo prof. Dr. Carlos Almada. Durante o cumprimento do Programa Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE – CAPES) na Kunstuniversität Graz (KUG), Áustria, recebeu o prêmio de melhor comunicação de assuntos científicos. Desde 2022.2, é professora efetiva de fagote e música de câmara da UNIRIO. Como fagotista, atuou na Orquestra Sinfônica Brasileira, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na Orquestra Petrobras Sinfônica e é membro do Abstrai Ensemble, com foco em música contemporânea.

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Publicado

2023-03-01

Edição

Seção

Artigos