Sinfonia Nº 2 (“Brasiliana”) de Walter Burle Marx

Autores

  • Marcio Spartaco Nigri Landi Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.52930/mt.v8i1.219

Resumo

Este artigo sobre o compositor brasileiro Walter Burle Marx (nascido em São Paulo, 1902; falecido em Akron, Ohio, 1990) faz parte de um projeto que visa publicar uma edição crítica das suas quatro sinfonias. A Sinfonia nº 2 (“Brasiliana”), escrita em 1950, reflete as influências nacionais e cosmopolitas de Burle Marx. O início do século XX no Brasil foi um período efervescente em que o nacionalismo era a palavra de ordem. Esse clima causou certa hesitação na hora de aceitar Burle Marx no cenário musical brasileiro não só como compositor, mas também como regente. A formação musical deste compositor forjou um vínculo inegável entre a tradição musical e o nacionalismo artístico, imperativo para os compositores da época. No entanto, para o movimento modernista brasileiro na década de 1920, a formação alemã de Burle Marx acabou tornando-se um anátema. Este artigo investiga dois aspectos, um, o ambiente cultural e político do Brasil entre 1922 e 1945, período crítico que teve grande impacto no desenvolvimento em sua carreira; outro, os processos composicionais mais característicos que tornam esta obra marcante na produção sinfônica de Walter Burle Marx.

Biografia do Autor

Marcio Spartaco Nigri Landi, Universidade Estadual do Ceará

Marcio Landi (marcio.landi@uece.br) concluiu o Pós-Doutorado junto ao Centro de Pesquisa de Sociologia e Estética Musical – CESEM da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA/FCSH - 2022), foi agraciado com a bolsa Fulbright do governo norte-americano, tendo alcançado o título de Doctor of Musical Arts in Orchestral Conducting pela University of Missouri-Kansas City (CAPES/FULBRIGHT, 2009-2013), possui mestrado em Artes pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, e graduação em Bacharelado em Música com Habilitação em Composição e Regência pela mesma instituição. Atuou como Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho (1998-2009), atualmente é professor Associado da Universidade Estadual do Ceará, diretor do Laboratório Banda Sinfônica – LBS, coordenador do grupo de pesquisa Investigação em Regência e Interpretação Musical – IRIM, editor na Coleção IRIM, presidente do Simpósio de Regência e Interpretação Musical – SIRIM, e Coordenador e Regente Titular da Banda Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará.

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Publicado

2023-08-04

Edição

Seção

Artigos