Teleologia das disciplinas de contraponto e harmonia

Autores

  • Marcio Spartaco Nigri Landi Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.52930/mt.v7i1.234

Resumo

Não obstante a quase ausência, entre os discentes, de conhecimentos prévios sobre os quais se possa ancorar e subsumir os preceitos da polifonia, reconhece-se nela as potencialidades para agregar e despertar valores relacionados à composição musical, à percepção e à compreensão das estruturas. Com efeito, esse parece ser o grau máximo de abrangência e de envergadura epistêmica que se pode esperar da disciplina de contraponto nos cursos de graduação. Para a integração das disciplinas harmonia e contraponto as questões de natureza epistemológica, e didática propriamente dita, esclarecem quais sejam os critérios para a sustentação científica de determinada disciplina e a forma como os conhecimentos fundamentais são privilegiados e organizados em métodos de aprendizagem apresentados na forma de manuais. Se o fim último é reintegrar essas disciplinas no currículo e religar seus conteúdos com a experiência dos nossos novos aprendizes será benéfico que isto seja intermediado pelo escrutínio das teorias cognitivas em resposta às questões que envolvem os processos de assimilação e retenção de conhecimentos. Este artigo vale-se das teorias cognitivas de Gérard Vergnaud (Teoria dos Campos Conceituais), Bob Gowin (Vê Epistemológico) e David Ausubel (Teoria da Aprendizagem Significativa).

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Publicado

2022-12-03

Edição

Seção

Artigos