Estratégias de composição para obras em grande escala por volta de 1600

autocitação, recomposição e emulação nos motetos In ecclesiis e Benedictus es, Dominus de Giovanni Gabrieli e na Missa sine nomine de Alessandro Tadei

Autores

  • Bernhard Rainer University of Music and Performing Arts Graz

DOI:

https://doi.org/10.52930/mt.v6i1.171

Resumo

Motetos de Giovanni Gabrieli publicados postumamente, In ecclesiis Benedictus es, Dominus (Sacrae symphoniae ... liber secundus, 1615), apresentam claras características de autocitação e recomposição. Uma análise das obras enfoca uma seqüência característica de quintas ascendentes que foi chamada de "Monte Romanesca" por Robert Gjerdingen, por ele introduzida para a música do século XVIII. Neste estudo, o termo é expandido para incluir, pela primeira vez, música do final do século XVI. Outras análises concentram-se em conexões motívicas e modais, bem como aspectos harmônicos especiais, como as relações cromáticas de terças. Além disso, várias outras obras do compositor são consideradas, mostrando que Gabrieli utilizou estratégias harmônicas, motívicas e formais em suas obras de grande escala. Ademais, processos aparentes de imitação na Missa sine nomine de Alessandro Tadei, pupilo de Gabrieli, sugerem que o jovem compositor usou um ou ambos os motetos de seu professor como modelo. Uma análise comparativa de todas as três obras fornece mais informações sobre os métodos de composição no 'alvorecer da era barroca' e lança uma nova luz sobre o que deve ter sido uma relação especial professor-aluno.

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Publicado

2021-12-16 — Atualizado em 2021-12-16

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Artigos